sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Incertas caminhadas

ruas tortas e passagens
não há um refúgio pra mim
não ouço ruidos não ouço passadas
é como gente morta caminhando sem fim

caminhando sem caminho
sem saber onde vai chegar
o desconhecido é um labirinto
e não tem quem me guiar

escuro, medo,angustias
é um eterno lamentar
essa prisão que me sufoca
e essa dor que nada pode aliviar

caminhos caminhos caminhos
com pés firmes a trilhar
mesmos com incertezas e inseguranças
sem saber se chegará

By Narcisa

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